terça-feira, 29 de julho de 2008

NINGUÉM


Apresento pra vocês o ninguém

Ele quase nunca fala

Mais sente amor também

Ele não rir, ele não chora e quase nunca tem Vintém.

Às vezes ele fica assim sozinho

Parece que não tem ninguém

Mais ele tem.

Embora o que ele tenha não saiba que o tem também

Cantar calado é o passa-tempo preferido do ninguém

Por que cantando calado, reclamação não vem.

As pessoas adoram reclamar

- cala boca ninguém!

O problema é que o ninguém

Às vezes sonha que é alguém

E como se viesse de um palhaço

Tudo vira motivo de desdém

Mais ninguém continua sonhando

Sonhos maravilhosos que vão além

Mais ninguém continua cantando assim baixinho

Pra só atormentar ninguém.

Jassar protázio

4 comentários:

Anônimo disse...

Poema bonito.

Mah Jardim disse...

Achei,achei,achei teu blog!
Poema bonito.[2]
=*

Donela •٠• disse...

Gostei do que vi.
=)

Antonio Juraci Siqueira disse...

Ninguém sobe uma escada sem começar pelos primeiros degraus.Os primeiros passos são sempre os mais difíceis.Tens sensibilidade e criatividade, só falta um pouco mais de atenção na ortografia e concordâncias.Exemplo: "Ele não rir" deve ser corrigido para "ele não ri".
"Coisas que a muito" para: coisas que há muito", "Em fim" para: enfim e assim por diante.Outra coisa: esquece os adjetivos e não economiza metáforas. Esses coisas fazem parte do aprendizado e tens muita estrada pela frente.Repito: os primeiros passos são os mais difícies e tu já os deste.
Abraços.