
Samba que o peito num cantar fez assim
Volta no tempo passado
Traz tamborim bem ritmado
Tempo que já não volta mais
Chora cavaco um lamento
Dos morros, cortiços tormentos
Quebra a barreira do tempo
Tu que não tem mais fim
Volta pro morro e da à semente
Que na areia branca da praia não soube crescer
Vai pra areia fértil e negra
Que na pequena áfrica, no turbilhão de cores irá florescer
A arte de sambar
É linda mais não acho graça
Do tempo dos ancestrais
De tão sofrida raça
A pureza da mão calejada
Batuca o pandeiro, peço mais
Ouvir do passado as vozes do samba
É a beleza de só sambar pra traz.
Jassar Protázio!